Quando uma pirâmide reta ou um prisma reto tem a sua base num plano vertical (PV), a forma real dessa base aparece na projeção sobre o PV. A projeção sobre o plano horizontal (PH) mostra apenas a profundidade e a posição da figura. Os vértices ou arestas que se afastam da base vertical desenvolvem-se ortogonalmente em direção ao PH, permitindo representar corretamente a altura do sólido. A representação frontal é, por isso, essencial para a leitura da verdadeira forma da base e da estrutura geral do sólido.
Um prisma reto com bases regulares (como quadrado, triângulo equilátero ou hexágono regular) situadas num plano vertical (PV) é representado com a forma verdadeira da base na projeção frontal. Como o prisma é reto, as arestas laterais são perpendiculares à base e aparecem como segmentos verticais no PV. Na projeção horizontal (PH), as bases surgem como linhas ou figuras achatadas, mostrando apenas a profundidade da posição do prisma em relação ao observador.
Num cubo com duas faces situadas em plano vertical (PV), essas faces aparecem com a sua forma quadrada verdadeira na projeção frontal. Como o cubo é um caso particular de paralelepípedo retângulo com todas as arestas iguais, a projeção horizontal (PH) apresenta também uma forma quadrada ou uma linha, dependendo da orientação. A representação no PV permite observar as proporções reais entre altura e largura, sendo útil para localizar os vértices e visualizar as faces verticais.
Quando uma pirâmide reta ou um prisma reto tem a sua base num plano horizontal (PH), a forma real da base é vista na projeção sobre esse plano. A projeção vertical (PV) mostra a altura da figura e a disposição dos vértices superiores ou inferiores. Como as arestas laterais são perpendiculares à base, são representadas como linhas verticais no PV. A projeção sobre o PH revela a forma exata da base e permite compreender a estrutura geral da figura.
Num prisma reto com bases regulares (como um quadrado ou um hexágono) situadas num plano horizontal (PH), a projeção sobre o PH apresenta a base com a sua forma real. As arestas laterais, por serem perpendiculares ao plano da base, surgem como segmentos verticais na projeção frontal (PV). Assim, o PH permite observar a organização e simetria da base, enquanto o PV mostra a altura e o desenvolvimento do prisma.
Quando um paralelepípedo retângulo tem duas faces situadas num plano horizontal (PH), essas faces aparecem com forma retangular verdadeira na projeção sobre o PH. A projeção frontal (PV) mostra apenas a altura e a espessura da figura, dependendo da orientação do sólido. Esta representação permite perceber a disposição tridimensional das faces horizontais e verticais, facilitando a leitura completa do volume do sólido.
Quando um sólido (pirâmide, prisma, etc.) tem a sua base situada num plano de perfil (PP), não é possível representar diretamente a sua forma real nas projeções sobre o PV ou o PH, já que o PP é perpendicular a ambos. Para visualizar corretamente a base e a estrutura do sólido, utiliza-se um método geométrico auxiliar, como o rebatimento ou a mudança de plano de projeção, permitindo ver a forma verdadeira da base e facilitar a construção das restantes arestas.
Mesmo quando as bases de um sólido estão em planos principais (PH ou PV), pode ser necessário usar métodos geométricos auxiliares quando o sólido está inclinado ou oblíquo em relação aos planos de projeção. O rebatimento ou a mudança de plano permite representar a base com a sua forma verdadeira, corrigindo deformações provocadas pela inclinação. Estes métodos facilitam a construção rigorosa dos vértices, arestas e alturas do sólido em questão.